Existem dois tipos de crítica que se pode fazer a uma obra como essa, a primeira, a sua qualidade como um filme, principalmente se levarmos em consideração que feito por fãs, a segunda, a sua coerência e honestidade com o que se propôs.

Respeitada a devida licença poética dos roteiristas, a fragilidade da obra se deu por introduzirem quatro herdeiros de suas respectivas casas estudando, ao mesmo tempo, e conhecendo seus antepassados. Uma breve análise da obra de JK nos permite discordar, amplamente, dessa decisão, vejamos...

Tom Riddle não era de fazer amigos, principalmente se considerarmos com os das outras casa.

Rowenna, pelo que sabemos, teve uma filha. Filha esta que roubou seu Diadema e morreu nas mãos do Barão Sangrento. Resultado? Sua linhagem haver-se-ia de ter morrido por alí.

A família Smith, como herdeira de Helga, poderia ter outros parentes próximos, então a coerência de haver um descendente na mesma época de Voldermort? É a única realmente possível.

Sabemos que a família Peverell (originalmente a família das Relíquias) é descendente de Godric, mas os ramos de uma família podem ser diversos, e não há nenhuma menção a real possibilidade de uma outra família ser descendente, é possível? Talvez.

A menção a um símbolo das Casas de Hogwarts que não existe (Raven) é doloroso (no original é uma águia).

PORÉM, ao analisarmos a obra como obra e não como parte do universo que alguns de nós conhecem quase que em sua literalidade,  podemos apreciar o seu enredo e o plot-twist que houve. Os efeitos especiais? Sensacionais. Os efeitos sonoros deixaram a desejar, mas a fotografia? Linda. Por outro lado a dublagem pecou em alguns instantes em sincronização. Mas devemos lembrar, foi feito de fãs, para fãs.

Pelo conjunto da obra, podemos apreciar e apenas agradecer aos seus inventores por terem nos proporcionado, novamente, entrar nesse mundo que conhecemos e amamos.

Nota: 2,75/5,0

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