[Resenha] Harry Potter e a Criança Amaldiçoada

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Título Original: Harry Potter and the Cursed Child
Título Traduzido: Harry Potter e a Criança Amaldiçoada
Editora Original: Scholastic
Editora Nacional: Rocco
Autores: ROWLING, Joanne Kathleen; TIFFANY, John; THORNE, Jack.
Ano de Publicação: 2016
Número de Páginas: 352
Sinopse: Sempre foi difícil ser Harry Potter e não é mais fácil agora que ele é um sobrecarregado funcionário do Ministério da Magia, marido e pai de três crianças em idade escolar. Enquanto Harry lida com um passado que se recusa a ficar para trás, seu filho mais novo, Alvo, deve lutar com o peso de um legado de família que ele nunca quis. À medida que passado e presente se fundem de forma ameaçadora, ambos, pai e filho, aprendem uma incômoda verdade: às vezes as trevas vêm de lugares inesperados.

NOVE anos depois (reais) e DEZENOVE anos (literários) depois, nossa história começava. Como todos devem saber, o lançamento do livro (2016) quase coincide com a data real do epílogo de Harry Potter e as Relíquias da Morte. Nossa história começa em 2017, onde um não tão mais jovem bruxo leva sua família pela estação de King’s Cross.

Antes de continuarmos saiba que: (i) o livro é escrito em forma de peça-roteiro, ou seja, não foi pensado para ser lido e sim, visualizado; (ii) ao prosseguir, você concorda que irá ler SPOILERS.





Enredo

Harry Potter e a Criança Amaldiçoada é uma história que conta os problemas de relacionamento do protagonista homônimo com seu filho do meio, Alvo Severo Potter, que recebe este nome em homenagem “a dois dos maiores professores que Hogwarts já teve”.

Começamos a história com o pequeno Alvo Severo embarcando para Hogwarts e com o dilema para qual casa de Hogwarts ele irá, exatamente como no epílogo que conhecemos, o ponto divergente acontece quando, já em Hogwarts, temos o primeiro Potter a ser selecionado para a Sonserina, desta vez, em conjunto com o jovem Scorpius/Escórpio Malfoy com quem nutre a mais bela amizade já vista nas histórias de Harry Potter (nota do autor: embora eu acredite que seja um romance e tenhamos mais dois personagens homossexuais na história, embora, acredito que Escórpio seja bissexual, como veremos mais adiante). O relacionamento dos dois é incrível de se ver e o desenvolvimento é lindo.




Rumores correm o mundo bruxo britânico que o filho de Draco Malfoy seja, na verdade, filho do Lorde das Trevas (nota do autor: sim eu chamo ele de Lorde das Trevas, sou da Sonserina), o que deixa Draco muito abalado, principalmente após a perda de sua esposa e consequente abalo emocional do pequeno Escórpio.


Chegamos ao Plot Principal: Harry Potter é o Chefe de Execução das Leis da Magia enquanto Hermione Granger-Weasley é Ministra da Magia, eis que eles recebem uma denúncia acerca da existência de um vira-tempo. Amos Diggory vai até a casa de Harry e Gina e conversava com eles enquanto Alvo ouvia na surdina, acompanhado por Delphini Diggory, sobrinha Amos e cuidadora dele.

Alvo, Escórpio e Delphi conseguem o vira-tempo que estava na sala da Hermione, usando a velha tática da Poção Polissuco e voltam ao passado para salvar a vida de Cedrico Diggory.

Retornam à primeira tarefa do Torneio Tribruxo e alteram a linha temporal (nota do autor: não irei descrever as alterações temporais) Retornam à segunda tarefa, depois, e cagalham novamente, alteram a linha temporal.  Voltam mais uma vez e ficam presos, fazendo com que seus pais retornem ao passado para busca-los com o vira-tempo da família Malfoy.


Resenha Crítica

                Não entrarei no mérito da peça e dos atores selecionados (nota do autor: juro solenemente que não vou comentar), irei apenas analisar o livro-roteiro.

                A sua leitura é fácil e dinâmica, como estamos familiarizados com o universo de  J.K Rowling imaginar os ambientes e personagens não necessita de descrição prévia.
                
                O plot principal é fraco, mas o desenvolvimento dos personagens centrais (Alvo e Escórpio) é o melhor do livro-roteiro. Como eu disse, lá atrás, acredito que eles estejam apaixonados um pelo outro, embora existam indícios de que eles amem outras pessoas (Alvo com Delphi, Escórpio com Rosa).

                Minha opinião pessoal a cerca da leitura é, vale a pena, se tratada como uma fanfic. Pois não lembra em nada a história e o desenvolvimento criado pela Rowling, trazendo a impossibilidade do Lorde das Trevas ter um filho, com qualquer que seja a pessoa.

                Caso você esteja sem nada pra fazer, num domingo à tarde, segunda chuvosa, ou qualquer dia que esteja te entristecendo, a leitura é aconselhável devido ao fato de que é sempre bom ler, mas como história, que estivemos esperando por longos anos, é um livro fraco, com furos e completamente fora da casinha.